domingo, 22 de fevereiro de 2015

ALAGOAS



Não sei a quem interessa essa história estaparfúdia que os turistas vem para Maceió porque a cidade não tem carnaval e que os hoteis com 100% de ocupação seria bom para os retaurantes, taxi, etc.... Passei o carnaval entre Maceió, Marechal e Barra de São Miguel. Primeiramente no sábado fui ver o ótimo desfile das Escolas de Samba ( desorganizada por parte do poder público) no hotel em frente os turistas encheram a varanda, fui perguntar se estavam gostando, eles simplesmente responderam, estamos adorando. No domingo fui almoçar em um restaurante geralmente bem frequentado por turistas. Não vi um, o proprietário disse que os fregueses de Maceió viajaram e turista nada. Enquanto ssso 200 mil maceioenses sairam em busca da alegria, se cada um gastou R$ 200,00. Foram R$ 40 milhões que deixou de circular na capital. E os 800 mil que ficaram sem carnaval? É preciso rever essa ideia maluca de transformar Maceió num sanatório. Para isso, como ciadadão, estou com um grupo formando o BLOCO CARNAVALESCO MOLEQUE NAMORADOR, para desfilar no carnaval de 2016 nos dia 7 e 9 de fevereiro (carnaval) em Mcaeió. Aceitamos sugestões: carlitoplima@gmail.com

Carlito Lima

    Foto: facebook


Dica da semana: 
Minha cozinha em Berlim  
Uma história de amor com receitas


Autor: Luisa Weiss
Ano: 2013
Editora: Zahar
Categoria: Literatura estrangeira
Gênero: Culinária - Alemanha - Biografia
Páginas: 312


Comentário:

“A distância não significa nada quando sua cozinha tem o cheirinho de casa”.

Um livro que também fala do poder do perfume, mas, nesse caso, é aquele que vem da cozinha. Uma história que fala de vida, de amor, de coragem, dos laços invisíveis que nos unem... e com uma proposta deliciosa ao final de cada capítulo, quando Luisa nos faz um convite a experimentar, a provar do sabor, e nos presenteia com uma de suas receitas. Irresistível! E uma das minhas receitas favorita e muito perfumada: Torta de Maçã (pág. 270).


RÉQUIEM PARA A HUMANIDADE

                                            Elton Sdl

O mundo é uma doença
E nós somos seu sintoma
Seu sintagma
Violetas ladeadas de hematomas
Ervas-daninhas em seu canteiro, à sombra
Joio sufocante, derradeiro centeio, anti-soma
Alimentamo-nos de nós
Cegos estamos e rumamos a sós
Remando
Ruminando
Para onde não se sabe o quê
Para quem não sabemos por quê
Canibalismo intenso
Antropofagia e incensos
Do resto de deglutição
Sobras moídas de uma má digestão
Regurgitação
Bebemos de volta para nossa degustação
Evolução
Quiçá alcançaremos um dia, então?
Seres epidêmicos de um mundo esquizofrênico
Sobreviveremos?
Sobre(carcaças)viveremos
E no alto, sobre nós
Um sol mudo e impassível brilhará
Algoz



    Foto: facebbok

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